26 de dezembro de 2013

Direto do futuro: a Casa Bola

Não é só de Niemeyer que vive a arquitetura brasileira, Eduardo Longo é um profissional ainda vivo e ativo que na década de 1970 propôs uma nova concepção para as moradias urbanas. Essa era baseada em uma ideia de moradias mais compactas, práticas que valorizassem tanto a individualidade de seus moradores quanto o dinamismo da cidade. O protótipo de seu projeto começou a ser construído em 1973 e após quase seis anos tornou-se realidade em pleno centro da cidade de São Paulo, essa é a Casa Bola:

 

A ideia original era a de que várias moradias esféricas como essa fossem construídas para funcionar como apartamentos, os quais seriam conectados em uma estrutura metálica. Para testar a viabilidade do projeto, Longo construiu o protótipo de forma artesanal logo acima de sua própria casa. 
A forma esférica seria a responsável por proporcionar as características inovadoras do projeto; com ela a moradia tornaria-se isolada das vizinhas (não há paredes em comum), o formato economiza material e proporciona um melhor aproveitamento do terreno. 


Hoje, essa é a moradia do arquiteto. Sua Casa Bola possui 8 metros de diâmetro (o projeto original era de 10 metros) e três andares mobiliados apenas com o necessário. Há detalhes que contribuem para que o espaço pareça maior: as paredes e mobílias todas em branco dão amplitude a casa, as janelas e portas assemelham-se com as de submarinos.
O projeto é muito curioso e legal de se observar, tem um quê de futurista e parece ter saído direto de um capítulo do desenho Os Jetsons:




Legal, né? Provavelmente eu não viveria em uma casa dessas, mas achei o projeto muito legal.

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