7 de fevereiro de 2014

Como não amar... Weeds

Depois de ver Orange is the new black eu precisava achar uma outra série para distrair meus dias nas férias. Como Weeds é do mesmo criador, Jenji Kohan, decidi arriscar. 
Essa é a história de Nancy Botwin, uma recém-viúva que precisa procurar meios para criar seus dois filhos e manter o padrão alto de vida em um subúrbio - Agrestic - na Califórnia. E, como o nome da série sugere, ela decide viver do tráfico de maconha. 

A série possui oito temporadas e foi gravada entre 2005 e 2012. Eu ainda estou na sexta, assisto pelo Netflix (que infelizmente não possui a oitava temporada! :() e estou viciadíssima! Assim como Orange is the new black, Weeds é uma mistura de drama com toques de comédia. O contexto, querendo ou não, é um pouco pesado já que envolve uma atividade ilícita e uma família que está desestruturada após a morte do provedor-pai-marido, Judah.
Com a desculpa de ajudar a criar os sobrinhos, Silas e Shane Botwin, o irmão do falecido, Andy Botwin muda-se para a casa da cunhada. E assim temos formada a verdadeira família da série, são esses os quatro personagens principais que vamos acompanhar a evolução com o desenrolar dos capítulos.
Além deles há uma série de personagens coadjuvantes - alguns amigos da família, outros conhecidos por consequência do ˜tráfico˜ - que são ótimos também. O núcleo de amigos dos Botwins são o humor da série, com toda certeza (como não simpatizar&odiar Celia Hodes?). Já o núcleo relacionado ao tráfico, como é fácil imaginar, traz muita tensão aos capítulos e os tornam viciantes!


O que eu acho legal da série é que existem duas histórias - totalmente relacionadas - correndo em paralelo: a vida pessoal e o desenrolar da experiência de Nancy como traficante. Óbvio que não há uma distinção clara disso na série, mas eu como espectadora tenho essa ˜preocupação˜: fico super animada com as cenas mais românticas e familiares, e quero descobrir logo como as relações vão evoluir; porém tem também todo o suspense das consequências das atividades (digamos assim) irregulares da Nancy. 


Estão reconhecendo a mocinha aqui da foto de cima? Pois é, Mary Kate Olsen é apenas uma das celebridades com participações especiais na série. Também já passaram por lá Snoop Dog, Zooey Deschanel, Alanis Morisette...

Estou gostando muito da série! É a primeira vez que consigo assistir uma série assim tão longa (normalmente desisto logo nas primeiras temporadas). Uma das maiores qualidades na minha opinião foi a construção psicológica das personagens, são todas muito interessantes e coerentes da primeira até a última temporada (ok, pelo menos até a sexta!). Do tipo, sabe aquela coisa da personagem principal ser uma santa? Pois é, esquece isso na Nancy. Ela não é a pessoa mais horrível do universo, mas está longe de ser uma coitada que foi engolida pelo sistema e precisou tornar-se traficante para sustentar os filhos. Nancy é durona, muitas (muitas) vezes egoísta e com valores duvidáveis. Mas é também uma mãe, que quer o melhor para os seus filhos e às vezes dá uns tropeços pelo caminho... Sabe como é? haha

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