Não sei como é na faculdade de vocês, mas na minha ouço muitas pessoas falarem sobre políticas para permanência estudantil. Acontece assim: a princípio faculdade pública é para todos, mas na prática desde a entrada ela é moldada para apenas pessoas com um mínimo de renda conseguirem permanecer. Bom, esse assunto é longo e eu não quero me esticar muito nele. O resultado é: seja facul particular, seja pública, às vezes nós queremos (ou precisamos) arrumar um jeitinho de ganhar dinheiro sem ter que cumprir jornada dupla (estudos + trabalho formal 8h/dia na "firma").
Como eu estou no quarto ano, já vi uma pá de gente dando jeitin' aqui, outro acolá... Pensei em listar todas essas formas alternativas aqui, para servir de inspiração para quem tá perdidinha na busca por um dindim extra.
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1. Bolsa acadêmica/social: essa é a primeira alternativa que me vêm a mente, mas é claro, não é mais fácil. Bolsa acadêmica dá um pouco de trabalho, já que você precisa ter um estudo em mente, um orientador e ainda corre o risco de ter sua bolsa negada (ou aceita! :D). Mas na minha opinião essa é a melhor alternativa, pois não deixa de ser um complemento para sua formação acadêmica.
Já a bolsa social é restrita as universidades públicas (eu acho) e varia muito de lugar para lugar - sem falar que possui o critério eliminatório que é a renda, por isso, você realmente tem que precisar para consegui-la. Na minha facul as bolsas sociais disponíveis são várias: moradia, alimentação, trabalho, creche... Vale a pena ir atrás.
2. Garçonete: não é o trabalho mais legal do universo, mas se você curte o ambiente de bar/balada, pode ser uma boa. Tive vários amigos e amigas que fizeram bico como garçons/garçonetes nos bares/baladas que nós frequentamos. Ah e o legal é que alguns bares aceitam garçonetes freelancers, o que significa que você não tem nenhum vínculo com o lugar e pode ir lá oferecer seus serviços sempre que precisar - o ruim é que não é algo consistente.
3. Caronista profissa: eu sei, eu sei, se a pessoa já tem um carro é pouco provável que ela passe por muitas dificuldades financeiras, mas acontece. Eu tenho um amigo que aproveita para ser o motorista da galera nas festas. Ele não curtia muito balada, então levava e buscava o pessoal nas festas em troca de dinheiro.
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4. Venda de comida: morei com duas meninas que vendiam doces na universidade, além de ter duas amigas e um amigo da minha turma que também vendem e, gente, na minha opinião esse é o melhor negócio (depois da bolsa acadêmica, rs). No caso, eles vendiam: trufas; pães de mel; cookies e palha italiana; lanches naturais; bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Cada um tinha o seu "produto" (com exceção de uma que vendia dois) e eles se tornaram conhecidos por isso. Em todos os casos o que aconteceu foi: nos primeiros dias eles tinham que oferecer para as pessoas, dali em diante as pessoas aprenderam quem vendia o que e já passaram elas próprias ir atrás das mercadorias. Vender doces e lanchinhos = sucesso. Escolha algo gostoso, se especialize nisso, e mãos à obra.
5. Diarista: um nunca havia pensando nisso até o começo desse ano, pois foi quando eu conheci a Jaque, a menina que limpa minha casa 1x por semana. Ela, além de diarista, é colega de sala da menina com quem eu divido o apto.
Ao longo desses anos eu consegui arrumar meus meios de tirar um dinheiro extra (nada demais) e sempre gosto de saber de outros meios "não tradicionais" que as pessoas encontram para tirar o delas.
Caso você tenham dicas, compartilhem comigo!
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